O futuro do livro

Robert Darnton, Historiador e diretor da biblioteca da universidade de Harvar, fala em entrevista, sobre livros ebooks, sobre a questão do Google Books e da promessa da DPLA (Digital Public Library of America)


Transcrevi inteira a entrevista e, partes de uma outra em que bibliotecários de Harvard falam do futuro das bibliotecas. 
Sempre que posso faço esse exercício como estratégia de treinamento pra assustar a dislexia. Vai notar alguns erros, pois deixo o corretor do word desligado, já de propósito, nesses casos, pra depois, eu checar o quanto melhorei na escríta. Os mesmos eros persistem, sempre... mas de toda forma gosto do exercício desse tipo de leitura com o auxílio do audio e, muitas vezes, ao longo dos anos, a leitura teria sido impossível de outra forma. 

E , inspirada nas leituras das entrevistas de Darnton, nesses dias chuvosos e frios do super verão de 2012 em Sampa, estou, além de me preparando para a eminente qualificação, me observando melhor, observando como aprendo melhor e, lembrando dos ciclos de aprendizagem que tive durante minha carreira de estudante, desde o primeiro dia de aula, das histórias que inventava olhando as figuras dos livros de "histórinhas da bíblia". Creio que assim, exemplificando essas novas leituras, com minha própria experiencia de estudante, me preparo melhor para falar do que estou estudando hoje. Quanta coisa nova, quanta coisa fantástica está acontecendo com as formas de aprender e produzir conhecimento... pra mim, que nunca imaginei, no curso de Letras, um dia estar lendo sobre neurociência, a experiência é surpreendente e deliciosa. 
Na graduação, que foi no interior da Bahia, só tinha consciência que precisava sair de lá, se quisesse aprender algo que me saciasse a sede por conhecer os processos de aprendizagem considerando o uso do computador, assunto que muitos professores faziam questão, na época, de evitar. Não poderia, até 2007, ter imaginado estar fazendo leituras mais empolgantes e atuais, para a compreender essa tremenda transição tecnológica pela qual estamos todos passando. 
Convergência das mídias, complexidade, os loops de Hofstadter, inteligência artificial, literatura eletrônica...  Estarei, num futuro próximo, podendo falar, com mais conforto sobre esses assuntos, sobre cognição, sobre como os homens contam suas histórias e sobre a importância da literatura na vida do ser humano.  

Meu exercício de lembrar, de quando e como aprendi melhor, do que me facilitou o aprendizado ou me auxiliou a leitura, do que lia, se lia bem, talvez me renda bons frutos quando voltar pra sala de aula - já estou com saudade dos alunos, dos adolescêntes, do entusiasmo deles! 


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