Eu conto... Revisão de texto

...como estou aprendendo a lidar com o texto: 


Impressionante, o que uma boa revisão de texto pode fazer...

Não poderia deixar de registrar esse exercício com minha amada amiga Lúcia, no dia 13, seguido de cafezinho e pão de  queijo quentinho, direto do boteco da Timbiras com a Praça da República, um presentinho de Lígia - sooo yummy! 

O futuro do pretérito, antes e depois, de Lúcia Máximo:
Antes:

Ele vai, volta, quase bate na porta, ensaia algumas palavras de ódio, vem à porta novamente, desiste. É sempre assim quando minha TV está com o volume alto lá na sala. Observo todos os seus passos pela câmera escondida na entrada. Meu vizinho é um louco, claro. Não tenho dúvidas, preparo o veneno caseiro que ando testando nos gatos da Matilda (Lúcia: é Matilda mesmo? eu: sim... rsrs) -  Solitário que é, seu corpo será encontrado daqui uns dois dias pela faxineira... (mal cheiro, incomodo, loucura... deixei de fora por não saber resolver, mas, veja o que Lúcia fez - simplesmente adorei)
Os gatos todos mortos, me livro de todos os ingredientes,("que tal substâncias?" ...eu, encantada: claro!!!) menos da quantidade suficiente para um homem duas vezes seu tamanho, só pra garantir. (-para um homem duas vezes seu tamanho, é errado Helem. -poxa, acho que soa tão bem... -não, em português não ...entro em choque... rsrsr) Levando em conta seu peso e altura, calculo que se vá em trinta minutos no máximo. A oportunidade se apresenta - nos encontramos no elevador, ele puxa assunto, reclama do barulho, eu o convido pra ver a posição das caixas de som. Ele morde a isca. Lhe sirvo o suco,("por que não, sirvo-lhe 'o suco', e assim, com aspas... isso"... adoro o jeitinho de falar, de Lúcia) vou à cozinha, e volto momentos depois com o copo do Pedro. Me deparo com aquele filho da puta dividindo seu  suco, despreocupadamente,(-Lúcia, não gosto desta palavra, mas não consegui pensar em outra na hora. -inocentemente?!) com meu filho de dois anos. Sem pensar duas vezes, (-em pânico, né? -legal, pode botar)  brinco e digo que também quero beber do mesmo copo, que parece muito bom. Pedro diz sua primeira palavra: Cabôôô! (observe o que Lúcia fez com este trecho... Assim que chegou em casa, me ligou: -talvez fosse interessante acrescentar "e última palavra", antes do cabôôô... -claro!)


*203 palavras.
Depois:
Ele vai, volta, quase bate na porta, ensaia algumas palavras de ódio, vem à porta novamente, desiste. É sempre assim quando minha TV está com o volume alto lá na sala. Observo todos os seus passos pela câmera escondida na entrada. Meu vizinho é um louco, óbvio. Não tenho dúvidas, preparo o veneno caseiro que andei testando nos gatos da Matilda - Solitário que é, o  corpo dele será encontrado uns dois dias depois pela faxineira... Nem mesmo o risco do corpo putrefato incomodando. 
Os gatos todos mortos, me livro de todas as substâncias, menos da quantidade necessária pra matar um homem com o dobro do seu tamanho, só pra garantir. Levando em conta seu peso e altura, calculo que se vá em trinta minutos, no máximo. A oportunidade se apresenta - nos encontramos no elevador, ele puxa assunto, reclama do barulho, eu o convido pra ver a posição das caixas de som. Ele morde a isca. Sirvo-lhe "o suco"; vou à cozinha e volto momentos depois com o copo do Pedro. Me deparo com aquele filho da puta, inocentemente dividindo seu suco com meu filho de dois anos. Em pânico, disfarço e brinco, que também quero beber do mesmo copo... que parece muito bom... Mas, já então, Pedro dizia sua primeira e última palavra...  ‒ Cabôôô!

*217 palavras.












Maravilhoso Lúcia, te adoro!



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